Fausto Lourenço Dias Lourenço, nascido a 19 de Janeiro de 1987, em Miranda do Corvo, fez a sua formação na Académica de Coimbra e no Futebol Clube do Porto.
Ligado contratualmente à Académica, nunca chegou a ser utilizado em jogos oficiais pela equipa de Coimbra, tendo sido emprestado ao Tourizense e ao Anadia.
Mais tarde, deu o salto para o estrangeiro, onde jogou no Lokomotiv Mezdra (Bulgária), no Onisilos (Chipre) e mais recentemente no Neuchâtel Xamax (Suiça).
Entre os 15 e os 19 anos, Fausto representou a Selecção Portuguesa por 35 vezes, entre as quais, foi utilizado no Campeonato Europeu de Sub-17 que se realizou em França no ano de 2004.
2004, revelou-se um ano importante para a sua carreira. Nesse ano, Fausto foi o melhor marcador em jogos pelas selecções (8 golos).
No início desta temporada mudou-se para a nossa cidade, onde actualmente joga no Mágico Leixões.
A Máfia Vermelha entrevista hoje o nosso nº10, Fausto:
Máfia Vermelha: Como é que te descreves enquanto jogador?
Fausto - É sempre complicado falar de nós, prefiro que me avaliem, ainda assim considero-me um jogador bom tecnicamente e gosto de jogar "entre linhas", fazendo diagonais tanto de fora para dentro como o inverso.
MV: Que opinião tens sobre os adeptos do Leixões?
F: Os adeptos do Leixões são FANTÁSTICOS, apoiam-nos sempre para todo lado, estão sempre com a equipa, incrível. Foi sem dúvida um dos aspectos que mais me surpreendeu neste clube, a massa adepta ímpar.
MV: O que te fez assinar pelo Leixões?
F: Como qualquer jogador Português queria jogar nas ligas profissionais do nosso país, surgiu a hipótese de treinar a experiência no Leixões e, apesar de ter clubes interessados no estrangeiro, optei por arriscar, por ser o Leixões, pelo seu historial e assim cumprir mais um objectivo individual.
MV: Chegaste ao Leixões no início desta temporada. qual foi a melhor experiência que viveste no clube ao longo destes 6 meses?
F: Todos os dias vivo experiências novas e enriquecedoras neste clube. Posso destacar a grande união de grupo presente neste plantel, onde todos remamos para o mesmo lado e nos apoiamos. Aqui prevalece a máxima "o grupo vale mais que qualquer individualidade"
MV: Como tem sido a tua adaptação à cidade de Matosinhos, e ao clube?
F: Já conhecia a cidade, pois representei o Futebol Clube do Porto durante 4 anos nos escalões de formação. Quanto ao clube tem sido fantástica, graças aos colegas de equipa, equipa técnica, elenco directivo, departamento clínico e adeptos.
MV: Entre todos os clubes que representaste até agora e o Leixões, qual pensas ser a principal diferença?
F: A nível sénior, sem dúvida, a massa adepta. Os adeptos do Leixões são incansáveis. Nunca pensei que estando o clube na Liga Orangina consegui-se mover tantos adeptos, fantástico. Mas esta é uma sensação que só se sente estando por dentro, vivendo o clube no dia a dia. De resto é tudo idêntico, de qualquer das formas considero que na Suiça há mais organização que em Portugal, tanto ao nível de clubes como federativo.
MV: Sabendo das dificuldades que o clube atravessa, quais são os teus objectivos para o que resta desta temporada, tanto a nivel colectivo como individual?
F: A nível colectivo vamos pensar jogo a jogo. Não digo isto para ser politicamente correcto, mas esta Liga Orangina é muito equilibrada, onde o factor casa tem grande relevância, assim procuraremos conquistar os 3 pontos em todos os jogos até ao fim, depois faremos as contas. A nível individual procurarei ajudar o clube como até hoje, com o máximo de empenho e trabalho.
MV: Uma última palavra para todos os que apoiam o clube.
F: Espero que continuem com a equipa como até hoje. Têm sido um grande apoio neste nosso trajecto até hoje. Obrigado Máfia Vermelha!
AGRADECEMOS AO JOGADOR FAUSTO, PELA SUA DISPONIBILIDADE EM RESPONDER ÀS QUESTÕES FEITAS PELA MÁFIA VERMELHA