Durante esta semana que passou, foi anunciado pela cidade que o
Leixões ia sair à rua, manifestando-se na Câmara de Matosinhos, de modo a
mostrar a toda a gente, que continua bem vivo!
Muitos foram os que colaboraram com o Movimento União Leixonense na publicidade ao evento realizado ontem.
O
evento foi divulgado por tudo quanto era sítio. Pelas redes sociais,
blog's, jornais e por toda a cidade de Matosinhos, com a distribuição de
cartazes e respectiva afixação em vários pontos, como com uma carrinha
que se fez deslocar pela cidade, anunciando o importante evento.
Para
este importante "jogo" foram convocados todos os atletas da formação do
clube (futebol e voleibol), assim como a secção de Karaté, que,
juntamente com os adeptos, rumaram desde o Estádio do Mar até à Câmara
Municipal, em marcha lenta.
Às 18 horas, a marcha chegava à
Câmara Municipal, onde também estavam muitas pessoas que se juntaram a
este movimento de apoio ao nosso clube.
Joaquim Queirós, Jorge
Carvalho, Guilherme Aguiar, Guilherme Pinto e Carlos Oliveira foram
discursando, e perante a multidão que se encontrava no local, prometeram
mais uma vez, lutar pelo futuro do clube!
"Muitos têm
trabalhado para fechar o Leixões, mas os sócios provam que o clube está
vivo e não vai morrer (...) Se o Leixões encerrar, será um grande vazio
em termos sociais, pois são muitos os miúdos e jovens que praticam
desporto no nosso clube."
Pode-se ouvir esta palavras da boca do vice-presidente do clube e actual presidente da SAD do Leixões.
O autarca Guilherme Pinto congratulou-se por esta ter sido "a primeira
vez que a paixão de um clube vem à rua", agradecendo a presença dos
adeptos. "Tenho acompanhado as dificuldades do Leixões e de quem está à
frente dos destinos do clube. Eles vão manter-se para que o clube
sobreviva", garantiu, não poupando críticas ao tecido empresarial da
região. "Há empresários que ganham muito em Matosinhos e não dão nada ao
Leixões", acusou. Depois, o autarca relembrou a proibição de a
autarquia não poder comprar o Estádio do Mar. "Se o Estado acha que a
Câmara não pode ajudar o clube, que ajude ele. Até ao limite das minhas
forças, vou ajudar o Leixões. A edilidade tem limitações em termos
financeiros, mas não as tem em termos de coração", disse.
Esta,
que foi a primeira de muitas batalhas que o Movimento União Leixonense
promete realizar, de modo a salvar o Leixões, acabou por ser uma
excelente iniciativa.
A presença de tantas pessoas afectas ao
clube, denota que, apesar de tudo, o clube não está entregue à
bicharada, e enquanto houver forças para lutar, o Leixões não há de
morrer!
O Leixões precisa da cidade de Matosinhos, assim como a cidade de Matosinhos precisa do Leixões!
Fotos: Duarte Rodrigues e Hugo M. Alves