Finda a época desportiva, urge fazer-se um balanço global …
No plano desportivo, a época traduziu-se num verdadeiro “naufrágio”, qual Titanic! No obstante, a contratação de Augusto Inácio e o seu discurso ambicioso garantindo perante uma vasta plateia – a subida de divisão, o que é facto é que Inácio nunca mostrou ser um bom Timoneiro, com uma atitude passiva no banco (constantemente de braços-cruzados), e um discurso interno inexistente, aliado a uma táctica sofrível (colocando teimosamente Oliveira a jogar encostado à esquerda).
A nau rubro-branca andou completamente à deriva, e a gritante falta de condições financeiras também contribuiu para hipotecar o ténue objectivo de subida, pelo que, a substituição de Inácio por Litos, apenas serviu para motivar uma equipa “triste” e “sem-chama” à imagem do “Flop” Inácio. Verdade seja dita, a equipa em termos exibicionais subiu de produção, mas a ingenuidade e a falta de sorte, em alguns momentos (Moreirense, Estoril), condicionaram a posição do LSC na tabela classificativa.
Em termos directivos, a instabilidade (infelizmente) “habitual”, continuou a fazer mossa, e o discurso do “EU” sobrepôs-se ao “NÓS”. O Leixões, mais parece uma casa-fantasma, onde tudo gira em torno de Carlos Oliveira, não se percebendo qual o verdadeiro papel dos restantes elementos da Direcção e da SAD.
No estádio, destaque pela negativa, para a falta de militância dos associados, e fundamentalmente para a incapacidade dos nossos directores, em fomentar iniciativas que visem a angariação de adeptos/associados.
Indubitavelmente, somos obrigados a concluir que faltam Directores capazes de Pensar, Sentir e Viver o Clube.
Resta falar dos “Suspeitos do Costume”, aqueles que semanalmente empunham a bandeira e o cachecol do Mágico - a Enorme Máfia Vermelha.
A Grandiosa Curva do Mar, marcou presença em todos os jogos oficiais do Leixões, com particular destaque para os jogos realizados fora-de-portas, onde o nosso Grupo mostrou o porquê de ser a alma e a voz do Leixões. Por esses estádios fora, a força da Curva do Mar fez-se sentir e o apoio ao Mágico resumiu-se à Máfia Vermelha.
Ao falar sobre o comportamento do Grupo MV ao longo da época, é imperativo vincar a presença de duas Gerações de Ultras, a mais antiga (que esteve na base da fundação da MV, e que constitui a força de “intervenção” do Grupo) e a mais nova, que garante a continuidade deste projecto Ultra, que visa apoiar indefectivelmente o Mágico.
Continuamos a acreditar que a Geração fundadora tem ainda muito para dar, e muitos ensinamentos para transmitir à nova Geração, especialmente no domínio dos valores de união, amizade e espírito ultra. No obstante, a Nova Guarda ser muito activa e empreendedora.
É com certo regozijo, que vemos o Grupo Fanatics a crescer, do mesmo modo, que a Biquinha, Cruz de Pau e Margem Norte, continuam a manter bem acesa, a chama MV!
Com efeito, relativamente à MV, o balanço foi francamente positivo, pois contra tudo e todos, a Máfia conseguiu manter-se unida e fiel aos seus princípios.