Leixões de Matosinhos

Obrigado MAFIOSOS!

Este é um depoimento sentido de alguém leixonense. A palavra leixonense, escrita assim sem qualquer ênfase faz dela, contudo, um sentimento especial, e só os verdadeiros sentem mesmo o que ela quer dizer, poder dizer que se é leixonense não é mesmo para todos! Eu tenho esse privilégio! Com todo este cenário de loucura, de estado de alma inabalável, somos mesmo os maiores, sentimo-nos como tal e mais confortante ainda é que temos motivos para isso… Todos, sem excepção contribuíram para esta consagração, à muito esperada, mas que é única para aqueles que a sentiram, lá em Olivais, com as reacções mais espontâneas, no meio de abraços e saltos, laivos de gritos, e choro, muitas lágrimas de extravagancia e de satisfação, de comoção verdadeira e arrepiante. Foi esta a meta de toda uma caminhada, repleta de alegrias, peripécias e sustos, onde o apoio e o entusiasmo, em volta destes meninos que nos deram o céu, foram simplesmente alucinantes. Na liderança desse império de bem aclamar os seus ídolos está a nossa Máfia! Porque a Máfia Vermelha é de todos, de todos os verdadeiros, e existe, simplesmente para fazer parte do nome Leixões. Foi ela que esteve presente em todos os momentos! Foi ela que iniciou em todos os jogos o apoio incondicional! Foi ela que atiçou todas as festas! Foi ela que deu show em todos os recintos! Tratando a máfia na terceira pessoa, não é sinal de distancia, mas sim de respeito, respeito e agradecimento, a todos que a comportam, a todos que a ergueram e a todos que a fazem mover, do qual humildemente sinto-me parte integrante. È pois um obrigado gigante que quero endereçar, a todos nós, em nome de nós todos. Porque nós somos o Leixões, e os cem anos desta instituição, que para muitos tem o significado de religião, como eu próprio, tem esta página dourada para fazer referência na sua bíblia centenária! A palavra Máfia, tem de ser um título nesse historial honroso, albergando as melhores imagens que figuraram ao longo de uma temporada, que findou com a realização do sonho.

Bruno Leite